sexta-feira, 10 de março de 2017









 História da Fotografia

Quando falamos de “História da Fotografia” estamos nos referindo aquelas imagens que foram produzidas por meio de tecnologias de confecção de imagens a partir da exposição de material fotossensível à luz, bem como aquelas que foram captadas pelas lentes das modernas máquinas fotográficas digitais.

A rigor, fotografia significa "gravar com luz" - do grego "foto" (luz) e "graphein" (escrever) - e engloba um número muito grande de imagens repletas de linguagem conotativa (implícita na fotografia) e denotativa (aquilo que está evidente), produzidas por uma “câmera” (literalmente “pequeno quarto”).

Não obstante, estas imagens são representações iconográficas muito valiosas para os estudos que abarcam a História, Memória e a Antropologia Visual, uma vez que dão margem para investigação do cotidiano enquanto momentos documentados.

Por esse motivo, podemos considerar a fotografia como uma área bem especifica e o fotógrafo como um artista visual capaz de apreender o mundo como uma realidade estética.
Origem da Fotografia

As primeiras experiências fotográficas de químicos e alquimistas datam de cerca 350 a.C, contudo, foi em meados do século X que o árabe Alhaken de Basora percebeu a natureza das imagens que se projetavam no interior de sua tenda trespassada pela luz solar.

Em 1525, já se dominava a técnica de escurecimento dos sais de prata e, no ano de 1604, Ângelo Sala (1576-1637) já sabia que alguns compostos de prata oxidavam quando expostos à luz do Sol. Por sua vez, Carl Wilhelm Scheele (1742-1786) viria a corroborar esta descoberta em 1777, ao demonstrar o enegrecimento de sais expostos à ação da luz.


No ano de 1725, Johann Henrich Schulze (1687-1744) foi capaz de projetar uma imagem durável numa superfície. Por conseguinte, Thomas Wedgwood (1771-1805) realizou no início do século XIX experimentos semelhantes.
Evolução da Fotografia

A primeira fotografia propriamente dita foi obra de Claude Niepce (1763-1828), o qual estudava as propriedades do cloreto de prata sobre papel desde 1817 e obteve sua grande obra no verão de 1826.

Por sua vez, outro francês, Louis Jaques Mandé Daguerre (1789-1851) desenvolveu este sistema e, alguns anos depois, criou o aparelho que leva seu nome, o “daguerreotipo”, aparelho a um passo da fotogravura, mas capaz de gravar imagens permanentes.

Em 1840, o químico inglês John F. Goddard (1795-1866), criou as lentes com maior abertura e, no ano seguinte, William Henry Fox Talbot (1800-1877) criou o "calótipo", aperfeiçoando o processo de fixação de imagens.

Assim, a primeira fotografia colorida seria criada alguns anos depois, em 1861, pelo físico James Clerk Maxwell (1831-1879). Contribuíram nesta empreitada Gabriel Lippman (1845-1921), os irmãos Auguste (1862-1954) e Louis Lumière (1864-1948). Por fim, Ducos du Hauron (1837-1920) desenvolveu uma forma de imprimir três negativos com filtros coloridos em vermelho e azul.

Em 1871, o método de emulsão seca de brometo de prata em colódio foi aperfeiçoado por Richard Leach Maddox (1816-1902), que substituiu o colódio por placas secas de gelatina.

Um marco histórico em destaque foi o ano de 1901, com o advento da Brownie-Kodak, uma câmera comercial e popular. Por conseguinte, em 1935, a Kodak introduziria o Kodachrome, o pioneiro na linha de filmes coloridos. Destarte, a Polaroid cria a fotografia colorida instantânea em 1963.

Outra revolução da Kodak seria a criação da câmera digital DCS 100 em 1990, uma máquina digital acessível e comerciável. Aqui se inicia uma era de gravações digitais de imagens a partir de uma câmera digital ou de telefones celulares que podem ser armazenados em computadores ou na web, para serem “infinitamente” editados, impressos, e difundidos.

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