sexta-feira, 10 de março de 2017
FENICIUS O POVO DOS MARES
Fenícios
Os fenícios fazem parte de uma das mais importantes civilizações da Antiguidade – civilização fenícia. Destacam-se, também, na civilização antiga, os persas e hebreus. A Fenícia se localizava no Norte da Palestina, entre o Mar Mediterrâneo e o território que hoje corresponde ao Líbano, Síria e Israel.
Os fenícios são conhecidos como o povo do mar porque foram grandes mercadores marítimos. Contribuíram para o desenvolvimento da Astronomia.
Para saber mais leia também o artigo: Antiguidade.
Fenícios no Brasil
Alguns estudiosos acreditam que os fenícios estiveram no Brasil aqui deixando algumas heranças, tais como: materiais encontrados com inscrições fenícias e semelhanças com a cultura indígena.
Entretanto não há provas da veracidade dessa teoria.
Atividades econômicas
Os fenícios dedicavam-se ao artesanato, mas especialmente à pesca e ao comércio marítimo. Não desenvolveram grandes atividades agropecuárias tendo em conta que a região que habitavam era montanhosa e pouco extensa.
Desenvolveram técnicas de tingimento de tecidos. Destaca-se o tingimento com a tonalidade púrpura, feito a partir de um molusco e que era muito procurado pela elite.
Construíram grandes e imponentes navios. Construíram grandes portos e viajavam longas distâncias fazendo troca de mercadorias, o que assim, fez desenvolver o seu comércio. Os produtos que comercializavam era, principalmente, a madeira de cedro, o vidro, o marfim e corantes.
Aspectos políticos
A Fenícia era formada por várias cidade-Estado, tais como Arad, Biblos, Tiro, Sídon e Ugarit. Cada uma dessas cidades era governada de forma independente.
O poder político se baseava nas rotas marítimas e estava nas mãos dos homens que dominavam o mar, a chamada Talassocracia. Tratava-se de um império marítimo.
Alfabeto
Através do alfabeto, a presença da Fenícia é constante vivida nos nossos dias. O alfabeto ocidental tem origem no alfabeto fenício, que era fonético.
Foi criado com o objetivo de facilitar as relações comerciais.
Religião
A religião da Fenícia era o Politeísmo e praticavam rituais de sacrifício de animais.
Os fenícios cultuavam três deuses, que são conhecidos por nomes diferentes: El era o deus máximo – deus-sol , Astarte (esposa de El) – deusa-mãe e Baal (filho de El e Astarte) – deus das tempestades e montanhas.
O fim dos fenícios
Quando Ciro conquistou a Fenícia, os fenícios fugiram e fundaram Cartago. Ao fim de três conflitos pelo domínio do Mar Mediterrâneo, as chamadas Guerras Púnicas, Roma destrói Cartago e passa a dominar o comércio do Mediterrâneo.
Origem do Alfabeto

O alfabeto, tal qual o utilizamos hoje, é o legado de várias culturas a partir da necessidade de registro dos sons das palavras e passou por várias transições. As primeiras representações das palavras são atribuídas a um povo semita que vivia perto do Egito há cerca de 5,5 mil anos.
Já a representação fonética das palavras é atribuída aos fenícios, sendo o modelo primordial utilizado atualmente. Por convenção, os alfabetos são abstratos e podem ser usados e adaptados a qualquer tipo de língua.
Primeiros Símbolos
Os primeiros símbolos surgiram na região da baixa Mesopotâmia e consistiam em ideogramas e pictogramas que eram desenhos representativos de objetos. Esse sistema facilitava o entendimento nos mais diversos idiomas. Assim, estava sanada a possibilidade de registrar, armazenar dados e representar a história.
Com o passar do tempo, porém, os símbolos ficaram numerosos e representá-los era complexo. Era preciso a criação de um modelo que comportasse a formação de palavras.
Em princípio, o modelo desenvolvido pelos semitas com base na escrita egípcia - hieróglifos - foi utilizado durante 3 mil anos. Era um alfabeto silábico considerado prático, elaborado com base na escrita cuneiforme com formas gráficas e desenhos.
Alfabeto Fenício
Como maneira de facilitar os trâmites da atividade comercial, os fenícios passaram a utilizar a escrita. As anotações fonéticas foram desenvolvidas pelos fenícios a partir da escrita semita e passam a ser alfabética em meados do século XV a.C., sendo difundidas pelo mundo antigo.
O alfabeto fenício arcaico originou todos os alfabetos atuais. O sistema é composto por 22 signos que permitem a elaboração da representação fonética de qualquer palavra.

Diferente do conjunto de representações do povo semita, o alfabeto fenício continha símbolos específicos. As letras vão da direta para a esquerda. Esse alfabeto foi adotado pelos vizinhos, chegando aos cananeus e hebreus.
Como os fenícios eram mercadores e precisavam anotar suas transações, conseguiram levar seu método de representação fonética para o Oriente Médio e a Ásia Menor, além dos árabes, etrucos e gregos, chegando à Península Ibérica.
Alfabeto Grego
Foi esse o alfabeto adotado pelos gregos por volta do século VIII a.C. Os gregos acrescentaram ao sistema mais sons vocálicos e o alfabeto passou a ter 24 letras, entre vogais e consoantes.
Com base neste sistema, um tanto mais refinado, originam-se outros alfabetos, como o etrusco e o gótico, na Idade Média; o grego clássico e o latino, que foi adotado pelos romanos. Em consequência da expansão do Império Romano, o alfabeto latino foi largamente difundido.
Foram os gregos os primeiros europeus a aprender escrever com um alfabeto e seu sistema foi fundamental para o mundo moderno.
A palavra alfabeto, aliás, é de origem grega e representa a primeira letra (Alfa) e a segunda (Beta). Com a adoção de um sistema de notação silábica, os gregos influenciaram em todo o alfabeto moderno.
As primeiras tentativas de representação gráfica da pronúncia das palavras ocorreu por volta de 1500 a.C., mas os símbolos não permitam o registro preciso dos sons. Assim, por volta do século 9 a.C., os gregos passaram a usar o alfabeto fenício que, mesmo representando os sons, não continham vogais.
Como maneira de adaptação às suas necessidades, os gregos modificaram o que lhes parecia estranho, acresceram vogais e introduziram variantes adequadas à língua que empregavam.
No início, a escrita grega acompanhava a fenícia, da direita para a esquerda. A direção foi alterada gradativamente até a adoção do sistema atual, da esquerda para a direita, padrão seguido hoje no mundo.
As letras gregas também foram adotadas na anotação de números. No sistema grego, cada letra tem um valor numérico. Hoje, o sistema é aplicado na linguagem científica e matemática.
O alfabeto grego ainda é um sistema de escrita aplicado na Grécia e nas comunidades gregas pelo mundo.
Confira o alfabeto completo em Alfabeto Grego.
Alfabeto Latino ou Romano
O latim é uma língua que pertence à família indo-europeia, assim como o grego, o sânscrito, o escandinavo antigo e o russo.
O alfabeto latino ou romano surgiu em meados do século 7 a.C. como adaptação ao etrusco. Os etruscos usavam o alfabeto grego, de onde derivam os caracteres representativos da língua latina, e o repassaram aos romanos. Sob a influência do Império Romano, muitas nações passaram a usar o latim para escrever sua própria língua.
Em consequência, todas as nações da Europa Ocidental passaram a usar o alfabeto latim que ainda hoje é o mais utilizado no mundo.
A mais antiga inscrição de caracteres latinos data, justamente do século 7 a.C. e está presente em um broche dourado guardado no Museu Etnográfico Luigi Pigorini, em Roma.
Seguindo a orientação da origem grega, as anotações latinas são lidas da esquerda para a direita. Originalmente, o alfabeto latino é constituído por 26 letras (A,B,C,D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, U, V, X, Y, W, Z).
A letra Z chegou ser descartada no século 250 a.C. porque o latim, neste período, não continha nenhum som específico para este sinal gráfico. Outras letras, contudo, foram introduzidas, seno a L e C. Depois do século 1 a.C., em decorrência da influência romana, os símbolos Y e Z foram introduzidos ao alfabeto latino.
Na Idade Média, quando a Igreja Católica exercia poderes políticos sobre a Europa Norte e Central, o alfabeto latino foi aprovado com algumas modificações para germânicos e eslavos. As chamadas línguas românicas tardias passaram a usar sinais diacríticos para a expressão de seus sons específicos. São o trema no alemão (ü), o cedilha no português e francês (ç) e o til em português e espanhol (~).
Alfabeto Português
O alfabeto de representação gráfica da língua portuguesa é o latino. Os países de língua portuguesa, que incluem o Brasil, aboliram as variações após a assinatura do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa e acrescentaram as letras que notam os sons de K, Y e W.
Assim, esse alfabeto é grafado pelas letras, A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, U, V, X, Y, W, Z.
História e Origem do Carnaval




Muitas festas podem ter dado origem ao carnaval, a festa mais popular do Brasil - que muito embora seja conhecido como o país do carnaval, não é o único a comemorá-lo de forma bastante expressiva. Entre as maiores festas de carnaval do mundo, estão o carnaval de Veneza (Itália), de Nice (França), de Nova Orleans (EUA) e de Barranquilla (Colômbia), por exemplo.
A Origem
Para alguns estudiosos o carnaval, teve origem na Babilônia através da comemoração das Saceias. Nessa festa, concedia-se a um prisioneiro que assumisse a identidade do rei por alguns dias, sendo morto ao fim da comemoração. Ainda na Babilônia outra festa poderia ter dado origem ao carnaval quando, no templo do deus Marduk, o rei era agredido e humilhado, confirmando a sua inferioridade diante da figura divina.
Outros historiadores acreditam que o carnaval teve início na Grécia por volta de 600 a.C., na altura em que era comemorado o princípio da primavera. Há, entretanto, suposições de que a sua origem decor da Saturnália, quando, em Roma, as pessoas se mascaravam e passavam dias a brincar, comer e beber.
A palavra carnaval vem do latim carnis levale que significa “retirar a carne”. O Carnaval antecede a Quaresma, que se inicia com a quarta-feira de cinzas, dia em que os católicos fazem jejum e não comem carne. A Quaresma simboliza os quarenta dias em que Jesus esteve no deserto e que foi tentado pelo demônio antes de ser morto.
Sua História
Desde o início da sua comemoração, no Carnaval, as pessoas podiam esconder ou trocar de identidade. Assim, tinham maior liberdade para se divertir ao mesmo tempo que podiam adquirir características ou funções diferentes do que eram verdadeiramente: pobres podiam ser ricos, homens podiam ser mulheres, entre outros.
Em Veneza, os nobres usavam máscaras para poder desfrutar da festa junto do povo. É daí que se origina o uso da máscara.
No Brasil, o Carnaval surgiu como o entrudo trazido pelos portugueses. No entrudo, a brincadeira das pessoas era atirar coisas umas às outras: água, farinha, ovos e tinta, o que anos depois foi proibido. Hoje se brinca com confetes e serpentinas, brincadeira também trazida da Europa.
Inicialmente o nosso Carnaval era de rua e dele faziam parte as marchas de Carnaval - marchinhas. A primeira marchinha, em 1899, é da autoria de Chiquinha Gonzaga e se chama Ó Abra Alas. Carmem Miranda foi a cantora de marchinhas mais conhecida.
Mais tarde, a marchinha deu lugar ao samba-enredo das escolas de samba, ao mesmo tempo em que o Carnaval de rua cedeu espaço aos desfiles das escolas. Fato que não aconteceu em Pernambuco e na Bahia, que são conhecidos pelos blocos de Carnaval e pelos trios elétricos, respetivamente.
A primeira escola que surgiu no Rio de Janeiro se chamava Deixa Falar, hoje Estácio de Sá. No Rio de Janeiro e em São Paulo, as pessoas aguardam ansiosas aos desfiles, enquanto que as pessoas que gostam do Carnaval de rua se deslocam para o Nordeste.




Muitas festas podem ter dado origem ao carnaval, a festa mais popular do Brasil - que muito embora seja conhecido como o país do carnaval, não é o único a comemorá-lo de forma bastante expressiva. Entre as maiores festas de carnaval do mundo, estão o carnaval de Veneza (Itália), de Nice (França), de Nova Orleans (EUA) e de Barranquilla (Colômbia), por exemplo.
A Origem
Para alguns estudiosos o carnaval, teve origem na Babilônia através da comemoração das Saceias. Nessa festa, concedia-se a um prisioneiro que assumisse a identidade do rei por alguns dias, sendo morto ao fim da comemoração. Ainda na Babilônia outra festa poderia ter dado origem ao carnaval quando, no templo do deus Marduk, o rei era agredido e humilhado, confirmando a sua inferioridade diante da figura divina.
Outros historiadores acreditam que o carnaval teve início na Grécia por volta de 600 a.C., na altura em que era comemorado o princípio da primavera. Há, entretanto, suposições de que a sua origem decor da Saturnália, quando, em Roma, as pessoas se mascaravam e passavam dias a brincar, comer e beber.
A palavra carnaval vem do latim carnis levale que significa “retirar a carne”. O Carnaval antecede a Quaresma, que se inicia com a quarta-feira de cinzas, dia em que os católicos fazem jejum e não comem carne. A Quaresma simboliza os quarenta dias em que Jesus esteve no deserto e que foi tentado pelo demônio antes de ser morto.
Sua História
Desde o início da sua comemoração, no Carnaval, as pessoas podiam esconder ou trocar de identidade. Assim, tinham maior liberdade para se divertir ao mesmo tempo que podiam adquirir características ou funções diferentes do que eram verdadeiramente: pobres podiam ser ricos, homens podiam ser mulheres, entre outros.
Em Veneza, os nobres usavam máscaras para poder desfrutar da festa junto do povo. É daí que se origina o uso da máscara.
No Brasil, o Carnaval surgiu como o entrudo trazido pelos portugueses. No entrudo, a brincadeira das pessoas era atirar coisas umas às outras: água, farinha, ovos e tinta, o que anos depois foi proibido. Hoje se brinca com confetes e serpentinas, brincadeira também trazida da Europa.
Inicialmente o nosso Carnaval era de rua e dele faziam parte as marchas de Carnaval - marchinhas. A primeira marchinha, em 1899, é da autoria de Chiquinha Gonzaga e se chama Ó Abra Alas. Carmem Miranda foi a cantora de marchinhas mais conhecida.
Mais tarde, a marchinha deu lugar ao samba-enredo das escolas de samba, ao mesmo tempo em que o Carnaval de rua cedeu espaço aos desfiles das escolas. Fato que não aconteceu em Pernambuco e na Bahia, que são conhecidos pelos blocos de Carnaval e pelos trios elétricos, respetivamente.
A primeira escola que surgiu no Rio de Janeiro se chamava Deixa Falar, hoje Estácio de Sá. No Rio de Janeiro e em São Paulo, as pessoas aguardam ansiosas aos desfiles, enquanto que as pessoas que gostam do Carnaval de rua se deslocam para o Nordeste.
História da Páscoa




A Páscoa é uma das comemorações mais importantes das culturas ocidentais que significa a renovação e a esperança.
No entanto, essa comemoração, como muitos pensam, não deriva do ideário cristão, uma vez que remonta a civilizações antigas donde os antigos povos pagãos (celtas, fenícios, egípcios, etc.) festejavam a chegada da primavera e o fim do inverno, o que naquele contexto, simbolizava a sobrevivência da espécie humana.
Origem do Termo
Derivado do grego Paska, do latim, o termo Pascua tem uma origem religiosa e significa “alimento”, ou seja, o fim do jejum da quaresma. Por sua vez, do hebraico o termo Pesach significa "passagem, salto ou pulo", e remete à libertação do povo judeu.
Do inglês, Easter, que significa Páscoa, está intimamente ligado aos cultos pagãos da deusa da fertilidade da mitologia nórdica e germânica Eostre, Ostera ou Ostara. Acredita-se que o coelho e os ovos coloridos surgiram daí, uma vez que são símbolos de renovação da deusa.
Páscoa Cristã
Na liturgia cristã, a Páscoa representa a morte e a ressurreição de Jesus Cristo, sendo considerada uma das mais importantes datas comemorativas, a qual simboliza uma nova vida, nova era, esperança.
A festa da Páscoa ocorre entre os dias 22 de março (data do equinócio) e 25 de abril. A semana que antecede o domingo de Páscoa é denominada de “Semana Santa”.
A Semana Santa é constituída pelo Domingo de Ramos, Segunda-Feira Santa, Terça-Feira Santa, Quarta-Feira Santa, Quinta-Feira Santa, Sexta-Feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão, Sábado Santo ou Sábado de Aleluia e Domingo de Páscoa.
A Quaresma representa os 40 dias que antecedem a Páscoa, e corresponde a uma forma de penitência realizada pelos fiéis cristãos. É comum as pessoas fazerem promessas durante esse período.
Leia também Cristianismo e conheça outras festas cristãs.
Páscoa Judaica
Na cultura judaica, a Páscoa é comemorada em 8 dias de festa, simboliza um dos momentos mais importantes de libertação do povo judeu (por volta de 1250 a.C), que é denominado o êxodo de Israel e que ocorreu durante o reinado do faraó Ramsés II, narrado no livro de Êxodo.
Anterior à festa Cristã, da mesma forma que no Cristianismo, essa data tão significativa simboliza a redenção do povo judeu e portanto, a esperança e o surgimento de uma nova vida.
Curioso notar que um dos símbolos mais importantes da festa judaica, denominado de “Matzá” (pão sem fermento), é um símbolo de fé, que explica a história de fuga dos hebreus do Egito os quais, todavia, não tiverem tempo de colocar o fermento no pão.
Por isso, nas comemorações e festejos é proibido comer pães com fermento. Essa comemoração recebe o nome de “Festa dos Pães Ázimos” (Chag haMatzot).
Conheça mais dessa religião em Judaísmo.
Símbolos Pascais
Coelho da Páscoa: Por ser o símbolo da fertilidade em diversas culturas, o coelho é uma das figuras mais centrais dessa comemoração. Desde a antiguidade, o coelho está associado à troca de ovos realizada por muitos povos, como símbolo de sorte.
Ovos de Páscoa: Da mesma maneira, os ovos de páscoa (cozidos e coloridos ou de chocolate), que carregam o germe da vida, representam a fertilidade, o nascimento, a esperança, a renovação e a criação cíclica. Na cultura moderna, é muito comum presentear as pessoas com ovos de chocolate ou esconder ovos coloridos no domingo de páscoa, os quais serão recolhidos pelas crianças.
Círio Pascal: designam as velas que serão acesas para comemorar o retorno de Jesus Cristo, ou seja, a vida nova. Elas simbolizam a luz de Cristo que traz a esperança.
Colomba Pascal: em formato de pomba (importante símbolo cristão), a colomba pascal, um pão doce muito presente nas comemorações da Páscoa, tem origem na Itália e representa um símbolo de paz.
Cruz: A cruz certamente representa a crucificação de Jesus que ocorreu três dias antes de sua ressurreição, sendo considerado um forte símbolo pascal.
Pão e Vinho: representam o corpo e o sangue de Cristo, de forma que simbolizam a vida eterna.



História da Fotografia
Quando falamos de “História da Fotografia” estamos nos referindo aquelas imagens que foram produzidas por meio de tecnologias de confecção de imagens a partir da exposição de material fotossensível à luz, bem como aquelas que foram captadas pelas lentes das modernas máquinas fotográficas digitais.
A rigor, fotografia significa "gravar com luz" - do grego "foto" (luz) e "graphein" (escrever) - e engloba um número muito grande de imagens repletas de linguagem conotativa (implícita na fotografia) e denotativa (aquilo que está evidente), produzidas por uma “câmera” (literalmente “pequeno quarto”).
Não obstante, estas imagens são representações iconográficas muito valiosas para os estudos que abarcam a História, Memória e a Antropologia Visual, uma vez que dão margem para investigação do cotidiano enquanto momentos documentados.
Por esse motivo, podemos considerar a fotografia como uma área bem especifica e o fotógrafo como um artista visual capaz de apreender o mundo como uma realidade estética.
Origem da Fotografia
As primeiras experiências fotográficas de químicos e alquimistas datam de cerca 350 a.C, contudo, foi em meados do século X que o árabe Alhaken de Basora percebeu a natureza das imagens que se projetavam no interior de sua tenda trespassada pela luz solar.
Em 1525, já se dominava a técnica de escurecimento dos sais de prata e, no ano de 1604, Ângelo Sala (1576-1637) já sabia que alguns compostos de prata oxidavam quando expostos à luz do Sol. Por sua vez, Carl Wilhelm Scheele (1742-1786) viria a corroborar esta descoberta em 1777, ao demonstrar o enegrecimento de sais expostos à ação da luz.
No ano de 1725, Johann Henrich Schulze (1687-1744) foi capaz de projetar uma imagem durável numa superfície. Por conseguinte, Thomas Wedgwood (1771-1805) realizou no início do século XIX experimentos semelhantes.
Evolução da Fotografia
A primeira fotografia propriamente dita foi obra de Claude Niepce (1763-1828), o qual estudava as propriedades do cloreto de prata sobre papel desde 1817 e obteve sua grande obra no verão de 1826.
Por sua vez, outro francês, Louis Jaques Mandé Daguerre (1789-1851) desenvolveu este sistema e, alguns anos depois, criou o aparelho que leva seu nome, o “daguerreotipo”, aparelho a um passo da fotogravura, mas capaz de gravar imagens permanentes.
Em 1840, o químico inglês John F. Goddard (1795-1866), criou as lentes com maior abertura e, no ano seguinte, William Henry Fox Talbot (1800-1877) criou o "calótipo", aperfeiçoando o processo de fixação de imagens.
Assim, a primeira fotografia colorida seria criada alguns anos depois, em 1861, pelo físico James Clerk Maxwell (1831-1879). Contribuíram nesta empreitada Gabriel Lippman (1845-1921), os irmãos Auguste (1862-1954) e Louis Lumière (1864-1948). Por fim, Ducos du Hauron (1837-1920) desenvolveu uma forma de imprimir três negativos com filtros coloridos em vermelho e azul.
Em 1871, o método de emulsão seca de brometo de prata em colódio foi aperfeiçoado por Richard Leach Maddox (1816-1902), que substituiu o colódio por placas secas de gelatina.
Um marco histórico em destaque foi o ano de 1901, com o advento da Brownie-Kodak, uma câmera comercial e popular. Por conseguinte, em 1935, a Kodak introduziria o Kodachrome, o pioneiro na linha de filmes coloridos. Destarte, a Polaroid cria a fotografia colorida instantânea em 1963.
Outra revolução da Kodak seria a criação da câmera digital DCS 100 em 1990, uma máquina digital acessível e comerciável. Aqui se inicia uma era de gravações digitais de imagens a partir de uma câmera digital ou de telefones celulares que podem ser armazenados em computadores ou na web, para serem “infinitamente” editados, impressos, e difundidos.
História e Evolução dos Computadores
A evolução dos computadores acompanhou a evolução da sociedade durante os séculos século XX e XXI.
Vale lembrar que os computadores são aparelhos eletrônicos que recebem, armazenam e produzem informações de maneira automática, os quais fazem parte do nosso cotidiano e, cada vez mais o número tem aumentado no mundo.
Origem
Note que a palavra “computador” vem do verbo “computar” que, por sua vez, significa “calcular”. Sendo assim, podemos pensar que a criação de computadores come na idade antiga, já que a relação de contar já intrigava os homens.
Dessa forma, uma das primeiras máquinas de computar foi o “ábaco”, instrumento mecânico de origem chinesa criado no século V a.C.. Assim, ele é considerado o “primeiro computador”, uma espécie de calculadora que realizava operações algébricas.

No século XVII, o matemático escocês John Napier foi um dos responsáveis pela invenção da "régua de cálculo", o primeiro instrumento analógico de contagem capaz de efetuar cálculos logaritmos. Essa invenção foi considerada a mãe das calculadoras modernas.
Por volta de 1640, o matemático francês Pascal inventa a primeira máquina de calcular automática que foi sendo aperfeiçoada nas décadas seguintes até chegar no conceito que conhecemos hoje.
A primeira calculadora de bolso, capaz de efetuar os quatro principais cálculos matemáticos, foi criada pelo matemático alemão Gottfried Wilhelm Leibniz, o qual desenvolveu o primeiro sistema de numeração binário moderno que ficou conhecido com "Roda de Leibniz".
A primeira máquina mecânica programável foi introduzida pelo matemático francês Joseph-Marie Jacquard, um tipo de tear capaz de controlar a confecção dos tecidos através de cartões perfurados.
Já no século XIX, o matemático inglês Charles Babbage criou uma máquina analítica, que a grosso modo, é comparada com o computador atual com memória e programas. Através dessa invenção, alguns estudiosos o consideram o “Pai da Informática”
Dessa maneira, as máquinas de computar foram cada vez mais incluindo a variedade de cálculos matemáticos, adição, subtração, divisão, multiplicação, raiz quadrada, logaritmos, dentre outros. Atualmente é possível encontrar máquinas de computar muito complexas.
Evolução dos Computadores
O computador, tal qual conhecemos hoje, passou por diversas transformações e foi se aperfeiçoando ao longo do tempo, a partir do avanço das áreas da matemática, engenharia, eletrônica, e por isso, não existe somente um inventor.
De acordo com os sistemas e ferramentas utilizados, a história da computação está dividida em quatro períodos:
Primeira Geração (1951-1959): os computadores de primeira geração funcionavam por meio de circuitos e válvulas eletrônicas, os quais possuíam o uso restrito, além de serem imensos e consumiam muita energia. Um exemplo é o ENIAC (EletronicNumerical Integrator and Computer) que consumia cerca de 200 quilowatts e possuía 19.000 válvulas.
Segunda Geração (1959-1965): ainda com dimensões muito grandes, os computadores da segunda geração funcionavam por meio de transistores, os quais substituíram as válvulas que eram maiores e mais lentas. Nesse período já começam a se espalhar o uso comercial.
Terceira Geração (1965-1975): os computadores da terceira geração funcionavam por circuitos integrados, os quais substituíram os transistores e já apresentavam uma dimensão menor e maior capacidade de processamento. Foi nesse período que os chips foram criados e a utilização de computadores pessoais começou.
Quarta Geração (1975-até os dias atuais): com o desenvolvimento da tecnologia da informação, os computadores diminuem de tamanho, aumentam a velocidade e capacidade de processamento de dados. São incluídos os microprocessadores com gasto cada vez menor de energia. Nesse período, mais precisamente a partir da década de 90, há uma grande expansão dos computadores pessoais. Além disso, surgem os softwares integrados e a partir da virada do milênio, começam a surgir os computadores de mão, ou seja, os smartphones, iPod, iPad e tablets, que incluem conexão móvel, com navegação na web.

Logo, segundo a classificação acima, nós pertencemos à quarta geração dos computadores, o que tem revelado uma evolução incrível nos sistemas de informação.
Observe que antes a evolução dos computadores ocorria de maneira mais lenta. Com o desenvolvimento da sociedade podemos ver a evolução dessas máquinas em dias ou meses.
Alguns estudiosos preferem acrescentar a “Quinta Geração de Computadores”, com o aparecimento dos supercomputadores, utilizados por grandes corporações, por exemplo, a NASA. Nessa geração, é possível avaliar a evolução da tecnologia multimídia, da robótica e da internet.
Inclusão Digital
A inclusão digital é um conceito que determina o acesso aos meios e ferramentas digitais contemporâneos, tal qual a internet. Assim, ela visa a democratização da tecnologia a partir da possibilidade de produção e difusão do conhecimento para todos os cidadãos.
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